Oi gente,
Em Raira, Andreas Nora, da a um personagem sem
nome - vida e a uma personagem sem vida- um nome.
Uma breve Sinopse sobre "Raira":
"Raira" é o segundou romance de Andreas Nora, publicado em 2013, narrado na primeira pessoa do singular, pelo próprio personagem-narrador. É um romance obsceno no qual o próprio autor fala que ele persegue a alma humana, suas angústias, seus conflitos e seus existencialismos, conforme um leitor comentou em um Blog: Andreas chega perto do existencialismo da escrita de Sartre e Hess. A linguagem empregada na narrativa, é uma linguagem, cáustica, viva e realista; é a linguagem da rua.
O romance acontece pela paixão e furor sexual que ocorre entre um vagabundo de rua e uma dançarina de funk de um puteiro. Ela desenvolve uma entrega total do seu ser, e ele entra em conflito psicológico entre sua liberdade de viver vagabundeando ou mergulhar-se nessa entrega.
O romance é narrado numa mistura de versos que se poetizam, com trechos em prosa, e cenas regadas a muito sexo, droga e álcool.
Ainda
não sei bem como julgar esse livro, talvez por não fazer o meu tipo de livro
tenha o discriminado um pouco...
O livro é narrado por um personagem sem nome, onde conhecemos
os seus sentimentos, as suas angustias , angustias essas que são causadas na
maioria das vezes por uma ruiva funkeira que dançava no puteiro (e não me
atrevo a chama-la como ele chama).
No inicio é só físico, mas ele nota que com o tempo o
sentimento o envolve, a trama toda é só isso, confesso que achei um texto bem
escrito, de rápida leitura, mas achei a historia fraca. Achei que tinha muita
coisa que deveria ser explorada, mas até entendo porque não foi, o autor se
prendeu a uma coisa um pseudo-relacionamento entre uma puta e um zé ninguém.
Bom,
como não sei como julga-lo, ele vai ficar na media, não foi uma tortura lê-lo,
mas também não o vi como perfeito.
Nota: 3.
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