Resenha:
Bem, esse livro veio para me levar de volta para a fase romântica das leituras, depois de inúmeras aventuras vividas em Ilhas Distantes ou coisas do tipo venho viver uma historia de amor, de superação de distancias, distancias muitas vezes tão fortes quanto a morte.
É um livro ótimo mesmo, é um livro que não se apresenta de forma de leitura simplória, sim cheio de metáforas e filosofias da vida, questões sobre harmonia social e mazelas da realidade.
Já no começo da historia a autora nos mostra o final (parcial) do enredo, então ja passamos o livro todo preparados para o final dramático, mas ainda assim o final consegue ser emocionante e surpreendente.
So achei que a Alyna tinha que ser mais velha do que na historia, onde ela começa com 9 anos. Esse é o único questionamento, porque quando nos envolvemos na historia nem mesmo as filosofias nos momentos cruciais importam (rs).
Em geral, o livro nos ensina aquilo de mais importante, o amor, o amor que deve ser sempre revivido. E com esse amor sabermos que ele não é limitador e sim libertados, um amor que busca alimentar uma alma, ou melhor duas almas unidas para sempre. Dizem que os adolescentes não sabem o que é o amor, mas talvez sejam eles que mais conhecem o amor puro, com a inocência de uma criança e preocupações de adultos, são os jovens quem vão decidir qual a real relevância que o amor terá para sua vida.
Dizem que a adolescência é o momento de tomar decisões, e eu concordo, os adultos podem dar o guiamento mas a decisão deve ser tomada individualmente, ter uma razão para acordar todos os dias felizes e com vontade viver
Viver por viver e não somente para sobreviver.
Nota: 9.8 (só a idade mesmo)
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